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A boneca "mal educada" que está a indignar pais e educadores!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011


Ontem deparámo-nos com esta notícia na rádio, que nos deixou estupefactos: “boneca à venda na Toys’r’Us deixa pais americanos indignados”, dizia o locutor… o mais bizarro viria a seguir; é que parece que a dita boneca, para além das habituais gracinhas de movimentos e risadas, acrescenta ao leque de características o facto de dizer palavrões. Exagero do locutor: afinal a boneca só diz um palavrão… e afinal nem diz; balbucia apenas “…crazy bitch”. Nada de grave, segundo os distribuidores da marca, que afirmam que vão manter a boneca no mercado, acreditando certamente no seu valor (veja o vídeo em baixo).
Não querendo particularizar, pois o criador desta maravilha terá certamente as suas razões para a ter feito deste forma – semelhantes às de tantos outros fabricantes de brinquedos – o que nos chamou mais a atenção foi de facto do alarido que o brinquedo está a ter, prevendo-se uma explosão nas vendas para este Natal. É então este contacto perverso com os media que nos dá que pensar! Porque no fundo, a boneca “mal educada” alimenta a sua popularidade exatamente da mesma forma do que outros brinquedos de valor educativo – e mesmo lúdico – (no mínimo) duvidoso: com as mensagens, estratégias e imagens que os marketeers testam à exaustão para ludibriar as mentes mais ingénuas (as “modas” e as tendências de estação para as crianças!); e com a dificuldade que os pais têm de lidar com os desejos bem vincados dos mais pequenos!
É indiscutível que o Natal é sobretudo para as crianças: é sobretudo nelas que queremos ver os sorrisos estampados; é nelas que imaginamos e desejamos toda a felicidade do mundo. Mas o que será que as faz realmente felizes de forma duradoura? Serão estes brinquedos "massificados", de usar e deitar fora (ou encostar a um canto já em Fevereiro ou Março)? Ou será a possibilidade de ter um brinquedo, um jogo, que se partilha, que se usufrui com os pais, com a família ou com os amigos vezes sem conta? Perca um pouco de tempo a pensar nisto… Deixamos-lhe a dica que sempre dizemos aos pais que nos contactam por telefone ou email: “Antes de escolher um brinquedo ou um jogo para o seu filho/ família, pense primeiro no que gostava de brincar com ele.”; porque se brincar for uma atividade de prazer para todos vai ver que os sorrisos se multiplicam e se mantém por muito mais tempo… na sua família e em si!
Para terminar, sugerimos-lhe que consulte este sítio de internet com os mais novos aí de casa. Trata-se de um projeto bem interessante pensado para ajudar as crianças a lidar com a publicidade. Certamente uma ajuda ainda bastante válida para este Natal - clique aqui.


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